quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dramas na vida de uma mãe / mulher

0 comentários
A minha filha de um mês e meio tem pestanas maiores que as minhas.
Benditos genes de pai!

sábado, 15 de novembro de 2014

But you must also remember that...

0 comentários
Nas vésperas da MC fazer um mês, voltei ao médico para uma consulta de "revisão do parto."
No fundo saber se estava tudo bem, como tinha sido a recuperação e se podia retomar a vida normalmente - em especial quanto ao exercício físico.

Estava absolutamente descontraída porque me sentia lindamente. Nos primeiros dias depois do parto tinha ainda algum desconforto, mas quinze dias depois estava já totalmente operacional, sem qualquer dor ou impressão. Dizer só que os quinze dias não são exemplificativos; houve mesmo um momento em que, conscientemente, avaliei o meu estado e concluí que me sentia bem, sem qualquer efeito pós parto. Tinham passado exactamente duas semanas.

Foi por isso com total descontração que fui à consulta um mês depois.
Foi também por causa disso que fiquei altamente surpreendida com o resultado dessa consulta que, diga-se desde já, me pôs na sala de operações três dias depois.
Na ecografia - de rotina - foi detectado um pequeno fragmento de placenta no útero.

Fenómeno ao que parece bastante raro e alegadamente não detectável no pós parto natural.
O procedimento para remoção é também bastante simples e sem quaisquer implicações no futuro, sendo que não retirar os fragmentos é que pode, isso sim, impedir uma futura gravidez. Há casos em que causa hemorragias e febres altas mas no meu caso não tive qualquer sintoma.
Ainda assim, obriga a anestesia geral e a uma ida ao bloco.

Fiquei em pânico com a ideia da anestesia. Nunca fui operada a nada - aliás o parto foi a minha primeira experiência clínica - e assustava-me a ideia de não acordar, de perder a memória, ficar sem andar. Um desenrolar de tragédias. Na minha cabeça só me lembrava da cirurgia de altíssimo risco que a minha mãe fez (há quase vinte anos), em que disse ao anestesista: "eu tenho dois filhos. Tenho de acordar." Também tenho uma filha. E um marido. E uma família. Por favor, por favor que não fique estendida no bloco!

Três dias depois estava a dar entrada no hospital onde um mês antes tinha sido imensamente feliz, com médicos e enfermeiros a dizerem que só me esperavam ali daqui a um ano ou dois, para o segundo filho. Eu também..!

Eram nove e pouco da manhã e estava no bloco, para um procedimento que deveria ter durado vinte minutos e acabou por demorar duas horas, devido a algumas complicações. A parte boa de estar a dormir nessa altura é não me ter apercebido de nada disto; complicação é coisa que não queremos ouvir numa hora destas.
Ao que parece - fenómeno ainda mais raro - os milímetros de placenta que lá ficaram colaram de tal maneira às paredes do útero que retirá-los tornou-se um desafio. Tão desafiante até que o médico teve de ligar a um colega para ir lá auxiliar num outro procedimento qualquer - que acabou depois por não ser necessário.

Não ganhei para o susto.
Dei o meu estado saudável como adquirido e esta operação fez-me pôr em causa algumas certezas. Certamente não voltarei à consulta com um espírito tão leve.
Ainda assim, foi-me garantido que tudo tinha corrido bem, sem qualquer vestígio de placenta e tudo em correcto funcionamento.

De assinalar no meio disto tudo que me custou incomparavelmente mais o pós operatório desta cirurgia do que de todo um parto. Portanto, pôr crianças no mundo é mais fácil do que expelir restos de placenta - e lamento se isto é demasiado gráfico. Levantar-me depois desta operação foi um desafio em seis actos. Cada vez que tentava pôr-me em pé, tinha uma quebra de tensão que me obrigava a deitar outra vez. Quando finalmente me levantei e andei dois passos, caí redonda no chão - amparada pelas enfermeiras, do mal o menos, que evitaram demais lesões. Só ao fim de longas horas consegui sair da cama e ir de cadeira de rodas até ao carro para ir embora. Uma aventura em bom.

De futuro, em qualquer parto que venha a ter não deixo o hospital sem garantir que tiraram tudo o que era suposto tirar e que não fica qualquer bocadinho para contar uma história igual a esta. Deixo a dica.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Serei só eu..

0 comentários
... que tenho vontade de trincar as bochechas da minha filha, enche-la de beijos até me cansar ou apertá-la no colo até ela chorar?

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Tuc Tuc... É Natal!

0 comentários
A Tuc Tuc - marca que dispensa apresentações - tem para oferecer um miminho de Natal, juntamente com o Blog da Carlota - apresentação igualmente dispensável.
 
Há um porta bebés que me daria imenso jeito e um ursinho fofo em cima da mesa.
Queremos tudo!
 
 
Todos os detalhes, aqui.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

You must remember this

0 comentários
Soube que estava grávida, via teste de gravidez positivo, num domingo no início de Fevereiro. Liguei ao meu médico no dia seguinte e a consulta da confirmação foi no dia 24 de Fevereiro. A sensação que tenho é que estive grávida todo o ano de 2014.
 
As mudanças impostas pelo estado de graça foram mínimas. Sempre me pareceu que gravidez não é doença e por isso fiz questão de fazer a vida normal.
 
As principais alterações foram mesmo na alimentação. Cortei os crus, as cascas, os enchidos. As comidas picantes e pesadas já não faziam parte da dieta, por isso nada de novo neste campo. Mas tive saudades de sushi, de uma boa salada, de uma tosta mista. Algumas destas coisas poderia até ter comido, se previamente congelado (no caso do fiambre) ou de molho em vinagre, mas nunca calhou. Outras coisas que me apetecia ter comido: francesinha (Deus sabe como me custou pedir uma "francesinha de queijo" no melhor restaurante da especialidade), mousse de chocolate e sushi. Sushi também, não sei se já disse.
Como passei o Verão todo grávida, há todo o ritual de sair à noite e beber um copo que me passou ao lado. Especialmente nas férias, em que juntamos os amigos rumo ao bar de sempre e em que é pouco agradável ficar a chá. Valeram-me ainda assim durante o dia os cocktails sem álcool, a substituir (malzinho..) o panaché gelado ou a  sangria na esplanada em cima da praia. Ainda assim, sobrevive-se e dá sempre para vingar nos gelados (A descoberta do Verão).
 
Alimentação à parte.
Não enjoei uma única vez durante a gravidez toda.
No primeiro trimestre tinha muito sono, tanto sono que julgava adormecer na secretária a qualquer momento, mas esse foi mesmo o único sintoma. Ao final do dia, chegando a casa, só me apetecia dormir, dormir e dormir. Foi melhorando com o tempo. Tanto que no final do tempo queremos dormir e não dá..!
 
Azia.. tive creio que três dias de muita azia nos nove meses.
Um desses dias provocado por pura estupidez (bebi sumo de laranja natural, seguido de limonada rabo de gato) e passei um dia muito mau. Mas poder contar pelos dedos as mãos (e ainda sobrar) as vezes que fiquei mal disposta, é na verdade uma bênção.
 
O efeito mais chato de todo o processo foi mesmo o inchaço do último mês. Passei Setembro com as mesmas sandálias abertas (fizesse chuva ou sol) porque era o único par de calçado que me servia. Na última semana a aliança passou para o dedo mais pequeno porque no sítio certo corria o risco de ter de ser arrancada a alicate. Mãos e pés sofreram ligeiramente no fim do tempo. Mesmo pondo as pernas ao alto, mesmo usando cremes de menta refrescantes, mesmo tendo feito algumas sessões de drenagem linfática, mesmo tomando um medicamento para esse efeito. Sem hipótese. Algum alívio mas nada mais. Pés e mãos já tinham voltado ao sítio quinze dias depois do parto. Portanto, incha, desincha e passa.
 
De resto, deixei o ginásio porque as aulas que fazia não me pareceram compatíveis com um bebé na barriga mas mantive sempre a actividade física. Fui a pé para o trabalho todos os dias até talvez duas ou três semanas antes do fim da gravidez - porque caminhar acelera as coisas e os 3 km. diários podiam desencadear um prematuro e andei de bicicleta enquanto o barrigão deixou. Procurei ter o mínimo de restrições possíveis e fazer a vida normal. Trabalhei até à véspera.
 
No último mês dormir tornou-se um desafio, não só pela falta de posição, como pelo acordar constante. A dada altura sinto que deixei de me mexer e passei a rebolar na cama, sempre que tinha de mudar de posição. Andar em pé passou também a fazer-se mais lentamente e nos últimos dias andava realmente muito devagar.
 
Peso?
Engordei dez quilos, contas redondas. Achava que nove era o meu limite mas no fim do tempo a engorda foi mais rápida do que estava à espera (a retenção de líquidos também não ajudou). Duas semanas depois do parto tinha exactamente o mesmo peso que a balança mostrava antes de engravidar e quatro semanas depois, estava ligeiramente abaixo. Milagres da amamentação. À data de hoje, continuo a querer perder quatro quilos, para cumprir a minha promessa de vestir o meu vestido de noiva no dia em que fizer três anos de casada. Lá iremos.
 
Tirei fotografias da barriga todas as semanas e vê-la crescer era uma alegria. Usei cremes anti-estrias desde o primeiro dia e, por esse motivo ou por outro qualquer, não fiquei com uma única estria. A forma do corpo no entanto ficou bastante diferente. Mais larga e a barriga mais mole (o exercício vai levar-me ao sítio, espero). Mas no próprio dia do parto o barrigão desapareceu completamente. Fenómeno extraordinário. O meu afilhado perguntava o que tinha acontecido à minha barriga e se era como um balão. Acho que deve ser. De manhã era uma bola gigante e dura, à tarde só estava lá a minha barriga de sempre, mas mais mole. Um mês e pouco depois do parto ainda não retomei o exercício físico mas tenho alguma esperança que, retomando, a coisa volte ao sítio.
 
Alterações de humor e ataques hormonais, não identifico nada. Talvez quem comigo convivesse tenha alguma razão de queixa mas honestamente acho que me mantive equilibrada. As hormonas só atacaram depois! 
 
Sempre quis ter filhos e questionava-me sobre todo processo, como seria estar grávida, o parto, o pós, a amamentação.
Hoje já posso dizer que estar grávida foi absolutamente maravilhoso. Adorei todos os dias e, depois do primeiro filho, continuo a querer ter quatro.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

De volta!

1 comentários
A minha filha ainda não fez um mês e voltei hoje à manicure!
Score!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

True story

0 comentários
 
 
Diria que não há nada mais doce do que adormecer a minha filha no colo.

domingo, 2 de novembro de 2014

Outras coisas úteis na vida de uma mãe

0 comentários
A maternidade na óptica do utilizador fez-me aperceber de duas falhas graves nos artigos de bebé.
 
Uma delas, chip que meça a quantidade de leite que o bebé ingere quando mama. Isso ou peitos transparentes, também não estava mal;
 
Outra, um dispositivo / mecanismo que segure a chupeta na boca do bebé e que a impeça de cair quando já está quase, quase a dormir, evitando assim que acorde.
 
 
Chiccos deste mundo se me ouvem é fazer favor de começar já a executar estas ideias, a ver se ainda se produzem em tempo útil.
Agradecida.
 

Isto, Aquilo e um Bebé © 2009 All Rights Reserved Baby Blog Designed by Ipiet | Images by Tadpole's Notez | Blog Templates created by Web Hosting Men